Quando o paciente recebe o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, junto com as medidas que orientam modificações adequadas no seu estilo de vida (educação em saúde, alimentação e atividade física), o médico em geral prescreve um agente antidiabético oral.
Atualmente, temos disponíveis inúmeras medicações que podem facilmente controlar a glicemia. Mas será que é suficiente? A resposta é não. Nossa preocupação atual com os pacientes diabéticos é melhorar a sua sobrevida, com maior qualidade, diminuindo as temidas complicações da doença (complicações renais, oculares, neuropáticas, cardiovasculares).
Os antidiabéticos mais atuais, apresentam também efeitos extra-glicêmicos (atuam também em outros órgãos). Alguns medicamentos comprovadamente apresentam efeito importante no emagrecimento, na redução de eventos cardiovasculares fatais (morte por doenças cardiovasculares), na melhora de insuficiência cardíaca, na redução de doenças renais do diabético, e na esteatose hepática.
A escolha do medicamento deve ser cuidadosa levando em consideração o perfil individual de cada paciente, mas o recado que quero passar para vocês é que um bom tratamento reduz de forma significativa as complicações do diabetes, melhorando sua qualidade e tempo de vida.
